Quais são os desafios do transporte de cargas e transporte de passageiros no Brasil? Leia este post até o final e entenda as especificidades de cada um!
O modal rodoviário é o mais utilizado no Brasil, tanto quando falamos de transporte de mercadorias, quanto no que diz respeito ao trânsito de pessoas para fins como turismo ou negócios. Apesar de estamos falando sobre o mesmo tipo de transporte, existem diversas especificidades para um ou outro, devido à natureza do bem.
Ao transportar passageiros, estamos lidando com vidas, por isso é preciso atenção a questões como forma de dirigir para que as pessoas fiquem confortáveis, paradas no trajeto para uso de sanitários e alimentação, entre outros.
No caso do transporte de cargas, a natureza da carga vai determinar os cuidados necessários. Nesse sentido, cargas de grande valor, por exemplo, precisam de cuidado redobrado quanto à segurança, cargas de alimentos precisam ser protegidas da luz solar e também, no caso de cargas delicadas, é necessário acondicionar corretamente para evitar danos.
O que é o transporte de cargas?
O transporte de cargas é basicamente o processo de locomoção de matérias primas ou mercadorias, independente do meio – caminhões, avião, containers, etc. Justamente no Brasil, ele é realizado majoritariamente por meio de rodovias, correspondendo à cerca de 60% de todas as mercadorias que transitam pelo país.
O objetivo de uma operação de transporte de cargas é que os ativos cheguem ao destino em perfeito estado e dentro dos prazos determinados. O processo é etapa fundamental da logística das empresas, atuando de maneira idêntica para organizações de grande, médio ou pequeno porte. Quando acontecem adversidades ou há obstáculos no caminho, como resultado, toda a cadeia é prejudicada.
Por outro lado, existem também diversos tipos de carga e os cuidados implicantes de seu transporte. Carga secas, perigosas, indivisíveis, vivas, entre outras, que costumam contar com legislação específica, veículo próprio ou adaptado além de permissões para o translado. Para saber mais sobre isso, leia também: 13 tipos de carga e cuidados especiais para cada uma no transporte rodoviário
Transporte de passageiros no modal rodoviário
No Brasil, o transporte de passageiros também tem como principal meio o modal rodoviário. Em 2019, a movimentação foi superior a 90 milhões de passageiros em viagem interestadual e internacional. Com a melhora nos números da pandemia e a vacinação em massa, a expectativa é que a área volte a crescer no próximo ano, principalmente com a alta das passagens aéreas.
A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), levantou que, nos últimos anos, o perfil do passageiro mudou. Antes, apenas 30% dos viajantes eram motivados por turismo e lazer. Agora, o número saltou para 60%.
Para operar como uma empresa de transporte de passageiros, é necessário seguir uma série de regulamentações e conseguir uma autorização pública para funcionamento. Dentro dessas obrigações estão condição dos veículos, revisões periódicas e pagamento de devidos impostos, capacitação de motoristas e acompanhamento de sua performance durante a jornada.
Desafios do transporte de cargas e do transporte de passageiros
Apesar da grande diferença entre o que é conduzido, os desafios do transporte de cargas e do transporte de passageiros são essencialmente iguais. Qualidade das rodovias brasileiras, segurança durante o trajeto, os custos da operação, logística, cumprimento de ordem de serviço, além de atenção à fadiga do motorista, causa de 60% dos acidentes nas estradas.
Para lidar com todas essas questões, cada vez mais as empresas de transporte têm investido em sistemas de monitoramento de frota. Conheça a nossa proposta para tornar sua operação mais segura: monitoramento de grandes frotas.
Vamos falar um pouco mais sobre os desafios do transporte rodoviário nos tópicos a seguir.
Fadiga do motorista
A fadiga do motorista é um problema antigo e de solução complexa. Jornadas extensas, dirigir à noite e turnos alternados são algumas das razões para o cansaço ao volante e nenhum motorista está imune a episódios de fadiga e/ou desatenção. Apesar de ser uma resposta comum, seus prejuízos são gravíssimos quando se trata do trânsito.
Não existe uma resposta única para resolver o problema, entretanto, embarcadoras e distribuidoras têm aderido cada vez mais ao monitoramento de fadiga. Essa estratégia consiste em câmeras para acompanhar o comportamento do motorista ao volante, detectando bocejos, olhos fechados entre outros sinais. Além disso, é possível detectar comportamentos de risco como mão fora do volante e o uso de aparelhos celulares durante o trajeto.
Infraestrutura e segurança
O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de mortes no trânsito, segundo a Organização Mundial de saúde. Segundo análises da Confederação Nacional de Transportes, a infraestrutura das vias influencia no comportamento dos condutores, sendo tão importantes quanto placas de sinalização e fiscalização.
Assim sendo, devemos entender que as condições das rodovias do país não são as ideais, necessitando de mudanças como adição acostamentos mais extensos, zonas livres, atenuadores de impacto. Enquanto essas mudanças não acontecem, educar o motorista com práticas de direção defensiva podem atenuar o problema.
Custos e rentabilidade
Os custos relacionados a empresas de transporte são elevados. Adquirir e manter uma grande frota, manutenção periódica de veículos, alto consumo de combustíveis, monitoramento, capacitação de condutores, entre outros são responsáveis por consumir grande parte da receita dessas organizações, ainda mais quando falamos de variáveis como o preço dos combustíveis e pedágios.
Dessa forma, é preciso controlar com atenção os lucros e os gastos, investindo nas tecnologias certas para contribuir com a rentabilidade do negócio a curto, médio e longo prazo.
Logística
Por fim e não menos importante, um desafio para o transporte de cargas e de passageiros é a logística e cumprimento de ordens de serviço. Com uma grande frota, torna-se praticamente impossível controlar toda a operação manualmente e é indispensável investir em softwares de acompanhamento para coordenar veículos, motoristas e pessoas ou objetos a serem transportados.
Conclusão
São muitos os desafios atuais para as empresas de transporte, entretanto, unindo experiência com uma solução integrada de monitoramento, pode-se amenizá-los. A Maxtrack atua a 23 anos em tecnologia para mobilidade e pode auxiliar a sua empresa não só a resolver problemas, mas escalar atuação.