Karine De Bernardi foi a primeira funcionária na fábrica da Maxtrack, em Betim. Começou na área do financeiro, mas acabou se aventurando no Recursos Humanos, Contábil, e até Compras. Formada em Serviço Social, ela conta que acabou se apaixonando pela área Administrativa e Departamento Pessoal.
“Eu falo que o Serviço Social me ensinou muito da parte humana, que é uma das coisas que eu sou boa. Depois, fiz Gestão de Negócios para aprender mais sobre a parte técnica, estratégica, para agregar no meu dia a dia”.
Sobre o mercado de trabalho, Karine afirma que é um pouco diferente a realidade Maxtrack de outras empresas que ela tem contato por meio de amigas e conhecidas. “Eu falo ‘gente, mas lá não é assim… não é possível que em outro lugar as coisas funcionem desse jeito.
“Eu por exemplo nunca tive problema por ser mulher, para fazer as coisas e para assumir responsabilidades na empresa. Mas analisando de uma forma geral, é um certo preconceito e uma cabeça fechada das pessoas em pensar que ‘mulher tem que estar em casa, cuidando dos filhos’… É meio clichê, mas ela tem de estar onde ela quiser”.
Seu conselho é se desafiar, acreditando no próprio potencial. “Acho que é acreditar que somos capazes independente de qualquer coisa. É se desafiar e não parar de buscar conhecimento. Compartilhar as experiências, isso nos torna mais humanos”.
Autonomia para ser o melhor profissional possível
Karine conta que, uma das coisas que mais gosta na Maxtrack, é o dinamismo e a liberdade. “Acho que isso já é uma coisa que está no DNA da empresa, e talvez já esteja no meu também. Hoje é uma coisa, amanhã é outra. Acho que se eu trabalhasse em uma empresa onde tudo fosse muito engessado, sentiria muita dificuldade.
Karine acredita que a responsabilidade da evolução profissional é fifty-fifty: 50% da empresa, 50% dos funcionários. “Quando eu fazia os processos seletivos, eu falava muito com o pessoal… o crescimento dentro da Maxtrack acaba dependendo muito mais da pessoa do que da empresa. Já vi casos de não existir vaga, não existir aquela posição e ela ser criada para alguém, de tão boa de serviço que a pessoa era”.
Aproveitando nossa conversa sobre desenvolvimento, ela me conta um caso que aconteceu durante a implantação do sistema interno, o RM. “Eu não tinha conhecimento técnico, eu tinha a parte humana e a parte de gestão. Meu gestor, me chamou para conversar , para que eu assumisse a implantação do RM”.
“Eu nunca tinha mexido com isso. Eu era na verdade a Key User da pessoa que estava fazendo a implantação, eu realizava os testes, as validações, com a saída dela, eles falaram: ‘Karine, assume!!’. E eu perguntei ‘como? (risos) Eu não tenho conhecimento técnico para isso’. Então me disseram ‘técnico você aprende. Confiamos em você’. E fizemos o negócio acontecer.”