No dia da mulher, a Maxtrack traz a história de algumas colaboradoras que ajudam a construir um futuro mais tecnológico todos os dias
“Lugar de mulher é onde ela quiser”, clichê, ainda assim, necessário. Quantas mulheres você conhece estão realmente onde querem estar? O que as impede, quais são as barreiras e principalmente, como ajuda-las a superar isso? Neste 8 de março, trazemos uma reflexão sobre as melhoras do cenário para as mulheres no mercado de trabalho, mas também um questionamento sobre o que ainda precisa ser feito.
Mulheres representam apenas 20% das equipes em empresas de tecnologia, segundo pesquisa Thoughtworks Brazil. Mas o cenário está mudando. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação feminina cresceu em 60% nos últimos cinco anos.
Aqui na Maxtrack, não fazemos parte dessa estatística. Desde o início, o número de colaboradoras mulheres sobressaiu o número de colaboradores homens. Somos uma empresa majoritariamente feminina, oferecendo a elas o que elas merecem: oportunidades, salários igualitários, voz e reconhecimento.
Para nós, a diversidade dos colabores influencia diretamente na inovação que levamos ao mercado, por isso, para este 8 de março, nosso desejo é um só: que o mundo da tecnologia esteja cada vez mais aberto para recebê-las.
Conheça algumas das mulheres que fazem história na Maxtrack todos os dias:
Walderez Coelho
Walderez Coelho está na Maxtrack desde o seu início, nos anos 2000. Ela participou da criação de processos, atuou em várias áreas, viu a empresa crescer e mudar de nome e de endereço. Se você precisa de algo dentro da empresa, a Wal com certeza pode ajudar.
Com a expressão tranquila e voz calma, ela conta sobre o seu dia agitado, entre tarefas mais práticas e mais intelectuais: responder e-mails, conversar com fornecedores, auxiliar outras áreas, preencher planilhas. Ela coordena o setor de Supply Chain, garantindo que os produtos e serviços da Maxtrack sejam entregues aos clientes com segurança e agilidade.
Para ela, as dificuldades da mulher no mercado de trabalho são históricas, socialmente colocadas, já que as capacidades – tirando talvez a força física – são as mesmas.
Ela afirma ainda que “a nossa missão, inclusive, é finalizar essa abertura das portas para que as novas gerações já cheguem com um ambiente um pouco mais preparado para trata-las de forma igualitária”.
Para todas as mulheres, Walderez tem um conselho: “Ter certeza daquilo que quer, saber que é capaz e ir atrás, porque vai ser difícil, mas não pode desistir”.
Conheça mais sobre a história da Wal no post Walderez Coelho: sonhos em convergência.
Emanuelle Oliveira
Emanuelle Oliveira, ou só Manu, tem 18 anos e é a mais nova integrante da equipe de desenvolvimento. A fala é mansa, mas certeira: ela diz o que precisa dizer com exatidão e segurança. Sendo uma mulher, jovem, no mundo da programação, ela conta que a maior dificuldade é o incentivo.
Ela conta que, de certa forma, a desconfiança das pessoas na sua capacidade acabou empurrando-a para frente: “quando eu estava no nono ano, último ano do fundamental, um técnico da equipe de robótica da escola me viu estudando e perguntou ‘o que você vai tentar lá?’. E eu ‘ah, vou tentar rede de computadores, porque eu quero ir para a área da programação…’. Ele riu da minha cara e falou ‘por que você vai fazer isso? Você não vai se dar bem’.
“Eu nunca esqueci isso. Fiz questão de passar e de gostar. Eu acho engraçado porque, depois disso, eu me esforcei tanto que todos os meus professores elogiavam minha lógica. Isso com certeza foi decisivo para eu não ter desistido durante um tempo”.
Com uma expressão sonhadora, ele me diz que o seu conselho para outras mulheres é tentar. “Não ter medo… e outra coisa, paciência. Porque conhecimento demanda tempo. Se permitir errar um pouquinho e seguir outras mulheres. Se apoiar em quem é âncora”.
Conheça mais sobre a história da Manu no post Emanuelle Oliveira: grandes passos de uma jovem desenvolvedora.
Karine De Bernardi
Karine De Bernardi foi a primeira funcionária na fábrica da Maxtrack, em Betim. Começou na área do financeiro, mas acabou se aventurando no Recursos Humanos, Contábil, e até Compras. Formada em Serviço Social, ela conta que acabou se apaixonando pela área Administrativa e Departamento Pessoal.
“Eu falo que o Serviço Social me ensinou muito da parte humana, que é uma das coisas que eu sou boa. Depois, fiz Gestão de Negócios para aprender mais sobre a parte técnica, estratégica, para agregar no meu dia a dia”.
Sobre o mercado de trabalho, Karine afirma que é um pouco diferente a realidade Maxtrack de outras empresas que ela tem contato por meio de amigas e conhecidas. “Eu falo ‘gente, mas lá não é assim… não é possível que em outro lugar as coisas funcionem desse jeito.
Seu conselho é se desafiar, acreditando no próprio potencial. “Acho que é acreditar que somos capazes independente de qualquer coisa. É se desafiar e não parar de buscar conhecimento. Compartilhar as experiências, isso nos torna mais humanos”.
Conheça mais sobre a história da Karine no post Karine De Bernardi: adaptabilidade e o dom de lidar com pessoas.
Adriana Leôncio
Adriana trabalha na indústria a mais de quinze anos. Já atuou na produção, como operadora de máquina, como auxiliar técnica e atualmente, atua como técnica de reparos. Ela começou na Maxtrack em 2010, e, em 2011, com apoio da empresa, voltou a estudar para conseguir seu diploma de técnica em eletrônica.
Para ela, os desafios das mulheres variam de mercado para mercado. Na indústria, não costuma ser simples. “Por exemplo, para conseguir serviço de operadora é difícil, porque já fiz entrevista que eram 10 homens e duas mulheres. Operadora de máquina é só para homens? Não, tem mulher também, tem que dar a oportunidade”.
Adriana conta que focou no seu sonho e colocou Deus na frente para conseguir a chance de ser técnica de bancada, chegando a recusar outros cargos com remuneração superior.
Conheça mais sobre a história da Adriana no post Adriana Leôncio: perseverança e foco no que se deseja.
Empoderar, motivar, reconhecer e inspirar: Campanha interna Dia Internacional da Mulher 2022
“Todas nós seguimos em frente quando percebemos como são fortes e admiráveis as mulheres à nossa volta” – Rupi Kaur Em 2022, nosso objetivo é empoderar, motivar, reconhecer e inspirar nossas colaboradoras a partir de figuras femininas marcantes na história. Entre nomes internacionais como Angela Davis e Malala e brasileiras como Nise da Silveira e Carolina Maria de Jesus, demonstramos o poder feminino em diversas instâncias: na arte, na política e na tecnologia. Para completar o quadro, nossa assistente virtual, Nox, aparece como um lembrete: lugar de mulher é aonde ela quiser e, no nosso caso, é na tecnologia.
De presente para elas, escolhemos três livros escritos por mulheres: O momento de voar – Melinda Gates, O que o sol faz com as flores – Rupi Kaur, e A princesa salva a si mesma neste livro – Amanda Lovelace.
Mais do que uma “lembrança de dia das mulheres”, é nossa forma de dizer que acreditamos no potencial de cada uma das colaboradoras que fazem parte da Maxtrack.